Do General ao Cabo mais Ocidental, de Álvaro Guerra
edição de abril de 1976
Editado por Fernando Ribeiro de Mello / Edições Afrodite com a intervenção de seis ilustrações, uma figura de capa, uma ocultação em contra-capa e uma marca de água propositada de Cruzeiro Seixas, originais,respetivamente, de 72, 53, 66 e 76.
Formato álbum A4
Coleção Extra-Coleção
Concepção e Direção Gráfica do Editor
Na badana:
Síntese de um momento histórico e de uma vivência, pessoal
mas exemplarmente transmissível, este texto de Álvaro Guerra sugere caminhos
originais na hesitante literatura portuguesa contemporânea.
Talvez mais do que nunca, Álvaro Guerra é autor de um
combate. O seu «textovoda» surge das arcas da memória, com denúncias e
esperanças, recriando-se na ostentação da decadência provinciana de um império artesanal
e numa libertação ornamentada com cravos pouco eficientes.
Depois de «Os Mastins» (1967), «O Disfarce» (1969), «A
Lebre» (1970), «Memória» (1971) e « O Capitão Nemo e Eu» (1973), este «Do
General ao cabo mais ocidental» assume criticamente um tempo de viragem
histórica oriunda de um passado distante e próximo, de uma epopeia das
descobertas» e de uma triste guerra colonial.
Este texto é, também, uma interrogação perante o mundo português
formulada segundo uma perspectiva humanística que o autor exprime, por exemplo,
na seguinte passagem: «a história é este
risco e quem o risca nem sempre cabe na ardósia primária de somar anos com
desenganos e errar verbos num futuro tão condicional».
«Do general ao cabo mais ocidental» cabe um esboço da nossa
cultura e da nossa história para cuja compreensão e contribui, de um modo
vincadamente pessoal, o texto que se segue. Textovida com a intervenção de seis
ilustrações, uma figura de capa, uma ocultação em contra-capa e uma marca de
água propositada de Cruzeiro Seixas, originais, respetivamente, de 72, 53, 66 e
76.
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