Tuesday, May 05, 2020

Do General ao Cabo mais Ocidental, de Álvaro Guerra

edição de abril de 1976

Formato álbum A4
Coleção Extra-Coleção 
Concepção e Direção Gráfica do Editor

Na badana:
Síntese de um momento histórico e de uma vivência, pessoal mas exemplarmente transmissível, este texto de Álvaro Guerra sugere caminhos originais na hesitante literatura portuguesa contemporânea.
Talvez mais do que nunca, Álvaro Guerra é autor de um combate. O seu «textovoda» surge das arcas da memória, com denúncias e esperanças, recriando-se na ostentação da decadência provinciana de um império artesanal e numa libertação ornamentada com cravos pouco eficientes.
Depois de «Os Mastins» (1967), «O Disfarce» (1969), «A Lebre» (1970), «Memória» (1971) e « O Capitão Nemo e Eu» (1973), este «Do General ao cabo mais ocidental» assume criticamente um tempo de viragem histórica oriunda de um passado distante e próximo, de uma epopeia das descobertas» e de uma triste guerra colonial.
Este texto é, também, uma interrogação perante o mundo português formulada segundo uma perspectiva humanística que o autor exprime, por exemplo, na seguinte passagem: «a história é este risco e quem o risca nem sempre cabe na ardósia primária de somar anos com desenganos e errar verbos num futuro tão condicional».
«Do general ao cabo mais ocidental» cabe um esboço da nossa cultura e da nossa história para cuja compreensão e contribui, de um modo vincadamente pessoal, o texto que se segue. Textovida com a intervenção de seis ilustrações, uma figura de capa, uma ocultação em contra-capa e uma marca de água propositada de Cruzeiro Seixas, originais, respetivamente, de 72, 53, 66 e 76.