O Processo das Virgens
edição de Dezembro de 1975
Selecção, Coordenação e nota prévia de Marta Castro Alves (pseudónimo de Amadeu Lopes Sabino)
Comentários: José Augusto Seabra, José Carlos Ferreira de Almeida, José Martins Garcia e Maria Alzira Seixo
Capa: Henrique Manuel
Colecção Documentos
Na Contracapa
«O Processo das Virgens» é o nome de combate escolhido para esta recolha de algumas peças de três processos judiciais instruídos pela Polícia Judiciária e julgados pelo Tribunal de Execução de Penas nos últimos anos do fascismo.
Os factos a que estes processos se referem correram na época as bocas do mundo, tendo dado origem a um escândalo que, aquém e além fronteiras, ficou conhecido pelo «caso dos BALLETS ROSE».
A implicação nesse escândalo (de que a Imprensa portuguesa da época não falou) de figuras de grande destaque social e político (um punhado de grandes do fascismo) foi tema de suposições e especulações. Umas e outras, tal como algumas das respectivas consequências, são referenciadas por Mário Soares no «Portugal Amordaçado».
A publicação destas peças processuais destina-se a contribuir para a elaboração de um mapa dos costumes da burguesia portuguesa no decurso do fascismo.Assim e defendendo a presente edição do risco de sensacionalismo, além de certo critério na transcrição dos autos, apresentam-se como posfácio quatro breves reflexões críticas que oferecem vias de leitura para desocultar alguns dos significativos sócio-culturais destes documentos.
Os factos a que estes processos se referem correram na época as bocas do mundo, tendo dado origem a um escândalo que, aquém e além fronteiras, ficou conhecido pelo «caso dos BALLETS ROSE».
A implicação nesse escândalo (de que a Imprensa portuguesa da época não falou) de figuras de grande destaque social e político (um punhado de grandes do fascismo) foi tema de suposições e especulações. Umas e outras, tal como algumas das respectivas consequências, são referenciadas por Mário Soares no «Portugal Amordaçado».
A publicação destas peças processuais destina-se a contribuir para a elaboração de um mapa dos costumes da burguesia portuguesa no decurso do fascismo.Assim e defendendo a presente edição do risco de sensacionalismo, além de certo critério na transcrição dos autos, apresentam-se como posfácio quatro breves reflexões críticas que oferecem vias de leitura para desocultar alguns dos significativos sócio-culturais destes documentos.
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